Autora


Bella Nine, 32 primaveras. Caiçara de Santos/SP. Não, esse não é o meu verdadeiro nome. Esse é o meu disfarce secreto. Tá, ele nem é tão secreto assim. Vocês sabem, todo escritor precisa de um nome que lhe permita voar às alturas. Todas as estrelas precisam ser tocadas por mãos tão repletas de magia. Os olhos precisam enxergar além das aparências. Calma precisa sentir o infinito. 

Posso atuar em uma área completamente diversa do Jornalismo. Eu sei, isso soa tão esquisito. Mas, acredite, a vida é feita dessas esquisitices e nós apenas a seguimos. Todavia, por mais que pareça que estejamos nos afastando de nossos princípios, é quando eles estão ainda mais presente em nossas vidas. 

Escrevo desde os 10 anos. Comecei como todo mundo: um diário e um monte de inutilidades. Aos 12 comecei a escrever FanFics. Engraçado, naquela época a gente não tinha um nome pra esse tipo de “brincadeira”. Acho que minha geração chamava a coisa toda de “Brincar de Faz-de-Conta”. Não demorou muito para eu entupir meus cadernos com centenas de poemas. Na época eu queria estudar música. Cheguei a tocas 4 instrumentos diferentes: piano, teclado, flauta doce e flauta transversal. Ah, e ainda cantava em um coral da igreja aqui perto de casa. 

Infelizmente, a vida inventa de nos passar uma rasteira. O sonho de tornar-me musicista precisou ser adiado. Vocês sabem: pais e essa mania de dizer que arte não traz a independência financeira necessária para que possamos nos manter. E, admito, naquela época eu ainda não sabia bater o pé e gritar ao mundo o que realmente eu queria fazer/ Estudei psicologia por um ano e meio. Sério, que erro! E quando achei que nunca mais me encontraria nessa vida, lá estava o Jornalismo. 

Okay, vocês devem estar se perguntando: “Mas Bella, afinal, o que você faz atualmente?”. Ah, pessoal, eu sou a garota que resolve todas as “buchas" daquele balcão. Eu sou a que morre de rir das idiotices que escuto naquele manicômio. Sou a que se estressa com as coisas. Sou a petulante que quer tudo pra ontem. Mas, sobretudo, sou a que quer ser útil. Eu gosto de pegar um processo e dizer com todas as letras: “Problema solucionado”. E, acreditem, as pessoas enxergam meus esforços e eu adoro quando presenciam essa minha perseverança. 

Agora, já uma adulta com um parafuso a menos, decidi que chegou a hora de correr atrás de novos horizontes. É hora de bater o pé e provar por A+B que a artista dos 16 anos ainda existe e que a música a ensinou que a escrita é também uma forma de expressão. Talvez a mais difícil dentre todas, porque as palavras precisam ser compreendidas com o coração.



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